Ao longo dos 13 jogos que culminaram com a classificação com uma rodada de antecedência, a ASF passou por inúmeros percalços. Altos e baixos que valorizam a vaga conquistada para a próxima fase e que promete ainda mais emoções e dificuldades.
A equipe, que começou com o técnico Edinho, seguiu sob seu comando por 5 jogos. Uma vitória na estreia diante de um adversário que mais tarde se confirmaria o lanterna do grupo, mas com boa atuação e que serviu amenizar a estreia depois de oito anos longe das competições estaduais. No jogo seguinte, conta aquele que hoje é o melhor time da Bronze, derrota em casa e uma série de erros defensivos que deixaram o torcedor preocupado. Em Santa Maria, pela terceira rodada, o primeiro indício de "crise". Deixamos escapar a vitória contra um adversário forte, mas que até então estaria no mesmo nível, imaginava-se. Antes mesmo de chegar em casa de volta o técnico balançava pela primeira vez. Tudo se acalmou com um empate heróico no sábado seguinte, diante de Salto do Jacuí, uma das favoritas do grupo, e uma sobrevida antes de um empate frustrante contra a vice-lanterna UFSM. Foi o último jogo de Edinho.
Moisés assumiu como interino com o objetivo de retomar o caminho das vitórias enquanto a direção analisava nomes e possibilidades para o comando técnico. Uma vitória convincente em São Gabriel e ele foi convidado a permanecer. Encerrou o turno com um empate frustrante contra a ACF, mas seguiu com o aval da direção. Venceu novamente o lanterna La Máquina, fora, e foi para Uruguaiana com a confiança de que o bom futebol de Santiago poderia reaparecer a qualquer momento. Diante do líder veio a maior goleada, que nem esfriou antes de novos tropeços contra União e Salto do Jacuí, onde sofremos outra goleada, amenizada pelo fato de que o jogo seguinte, contra a UFSM, em casa, seria o foco. A vitória contra os vizinhos não foi maiúscula, mas, combinada a outros resultados nos deixou a um empate da vaga, que veio com uma atuação que entusiasmou o torcedor. Carimbamos a vaga e ganhamos de vez a confiança da torcida, apesar de toda essa espinhosa caminhada. E tem mais. Ainda é possível subir na tabela e terminar em quarto. Mas isso, nesse momento, é o de menos, pois avançar à segunda fase com tanta turbulência é uma vitória e tanto. Talvez nem reflita tanto na disputa dos próximos seis jogos, mas certamente refletirá na próxima temporada, quando as coisas se tornarão mais profissionais e o nível de cobrança será bem maior.
Quem ganhou e quem perdeu em 13 jogos
Tanta coisa aconteceu de abril para cá que fica difícil apontar, assim, em poucas linhas, quem ganhou e quem perdeu ao longo destes 13 jogos. Guardarei os detalhes para a próxima postagem (até para segurar a audiência), mas citaria o crescimento de Kapeta, os gols decisivos de Moskito, a experiência de Batista, Emerson e Batista como pontos fortes. Ainda entre os jovens, Vanilson e o goleiro Juliano também se destacam pelo crescimento. Outro que deu a volta por cima foi o goleiro Jhon. Contestado em alguns momentos, criticado em outros, transformou-se em grande nome dos últimos dois jogos, ao defender três tiros-livres e forçar o adversário ao erro em outro. Cresce no momento certo e ajuda o técnico Moisés por saber que pode contar com um atleta motivado e disposto a entrar em quadra a qualquer momento para ajudar o coletivo.
Equipe cresceu no momento certo. Foto: Diego Sampaio |
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