domingo, 12 de junho de 2016
Futsal: tomara que os pontos perdidos pela ASF em casa não façam falta no futuro
Os dois pontos perdidos pela ASF diante da ACF, de Caçapava, na noite fria de ontem podem fazer falta não futuro. Espero e acredito que não, mas para isso precisamos mudar a postura e melhorar em muitos aspectos, principalmente quando a equipe constrói um resultado.
O jogo de ontem foi mais um caso daqueles que serve para uma mexida geral, como ocorreu após o empate contra a UFSM, que resultou na saída do técnico Edinho. Não estou dizendo que é o caso de demitir o Moisés, pois demitir um técnico a cada 15 dias não é o caso. Talvez tenha que acontecer nesse momento o mesmo que quando a ASF foi derrotada pelo União. Um "chacoalho" geral e a postura mudou diante do Salto do Jacuí.
Em sua estreia como técnico Moisés foi muito bem. Buscou e encontrou soluções em São Gabriel e venceu. No primeiro jogo em casa entendo que essa busca por soluções ficou mais limitada. Não vi nele a mesma vibração à beira da quadra de 15 dias atrás. E isso é compreensível, afinal de contas um jogo em casa gera muita pressão por conta da expectativa de centenas de pessoas que vão ao ginásio esperando que o time embale.
Sei que algumas pessoas não aceitam críticas, mas entendo também que faz parte do jogo. Tenho certeza que há muita gente que nem lê o que escrevo por achar que não entendo nada de futebol ou que estou aqui só pra criar caso, mas isentar-se é pior, penso.
Quem esteve no ginásio ontem à noite viu uma ASF arrasadora nos minutos iniciais. Foram dois gols em 5 minutos e a impressão de que a vitória viria fácil. Mas não foi o que aconteceu a seguir. Como em outros jogos, a equipe parece ter perdido a concentração e cedeu espaços que não pode ceder em casa. Uma afrouxadinha na marcação e o jogo estava 2 a 2. E isso não é de hoje. Desde os amistosos contra Ijuí isso ocorre. Tomar virada quando está com o jogo na mão também é consequência disso. Na hora de o coletivo estar em primeiro plano há quem queira resolver sozinho. Um passe bem dado é, muitas vezes, solução mais viável e com maior potencial de resultado positivo que tentar um bico na bola sob pressão ou recuar a bola para o goleiro adversário com um chute fraco.
Nosso goleiro-linha ainda não está encaixado e longe de ser solução para momentos complicados do jogo. Tanto isso é verdade que o time sofreu um gol nessa situação novamente e só buscou o empate no último segundo, aí em um lance individual de tudo ou nada.
Outra situação que me chamou atenção ontem quando o goleiro-linha estava sendo utilizado foi o Batista no banco, de braços cruzados. Não que ele não possa ficar lá de braços cruzados, mas julgo que ele seria mais útil dentro de quadra, segurando a defesa adversário e usando sua experiência para uma pisada definitiva. Poucos pivôs nesse mundo da bola pequena conseguem fazer essa parede como o Batista, mas, estranhamente ele foi o único pivô que não foi chamado por Moisés nos seis ou sete minutos de goleiro-linha.
Por que digo isso? Porque não é bom para ninguém resolver todos os jogos nessa pressão, correndo riscos o tempo todo. E é aí que quero chegar com essa postagem.
Acredito que a classificação virá. Acredito que esses pontos perdidos não farão falta e que vencendo os jogos que temos em casa no returno a vaga virá, talvez até independente de pontos somados fora de casa, mas se as avaliações e auto-avaliações levarem em conta pequenos detalhes como os expostos aqui e tantos outros que sei que jogadores, comissão técnica e dirigentes também enxergam, tudo entra nos trilhos e no final teremos motivos para comemorar e aprendizado suficiente para emplacar de vez em 2017.
Enquanto isso, há muito caminho para ser percorrido em 2016. Então, amigos, mãos à obra, sempre em frente!
ASF tropeça em casa e perde chance de ultrapassar adversário direto
O público presente no Ginasião na noite fria do sábado pode ser considerado bom, diferente da atuação da ASF, que depois de comandar o placar por várias vezes teve que se dar por satisfeita com um empate no último segundo de bola rolando. O resultado manteve o time santiaguense na zona de classificação, mas a chance de pular para o quarto lugar foi desperdiçada com o 6 a 6 diante da ACF na rodada que encerrou o primeiro turno da Série Bronze 2016.
O início da ASF foi arrasador. Logo aos 2 minutos, Rafael Kapeta acertou um chute cruzado que acertou o travessão e ultrapassou a linha por detalhe. Embalado e empurrado pela torcida, três minutos mais tarde o time da casa ampliava com Moskito, que voltava de lesão.
O bom início, no entanto, não foi suficiente para dar tranquilidade à equipe treinada por Moisés Senturião. Provando do próprio veneno, a ASF sofreu dois gols em poucos minutos e amargou um 2 a 2 no intervalo de partida.
A segunda etapa repetiu a inicia
l e aos 2 minutos Moskito colocava Santiago à frente novamente. A alegria não durou muito e Badico, autor dos dois primeiros gols de Caçapava, deixou tudo igual novamente.
A partir daí o jogo se tornou dramático. Após o quarto gol, marcado por Felipe, a ASF sofreu a virada por 5 a 4, empatou com Vazinho e sofreu o 6 a 5, resultado que só reverteu no segundo final, quando Japonês driblou para o meio e chutou forte para empatar e dar números finais ao jogo: 6 a 6.
Com o resultado a ASF segue em quinto no grupo 1, com 9 pontos. Já a ACF, adversária direta, permanece na quarta colocação, agora com 11 pontos. A equipe de Santiago foi favorecida pela derrota do Palmeiras, que foi goleado pelo União em Santa Maria por 5 a 1.
No próximo sábado, 18, a equipe de Santiago vai a São Sepé, onde enfrenta o lanterna La Máquina na abertura do returno.
Reforço
Após o jogo a direção avaliou o resultado como péssimo. Apesar disso, avaliações mais detalhadas sobre o resultado e o prosseguimento dos trabalhos só serão conhecidas a partir de segunda-feira.
O início de semana também pode ser de chegada de reforços. O goleiro Carlos André, titular da AGSL - São Luiz - em disputas recentes da Série Ouro, tem boa aceitação e pode ser apresentado. Outro nome que despertava interesse, o pivô Diógenes, acertou com Ijuí para a sequência da Bronze.
O início da ASF foi arrasador. Logo aos 2 minutos, Rafael Kapeta acertou um chute cruzado que acertou o travessão e ultrapassou a linha por detalhe. Embalado e empurrado pela torcida, três minutos mais tarde o time da casa ampliava com Moskito, que voltava de lesão.
O bom início, no entanto, não foi suficiente para dar tranquilidade à equipe treinada por Moisés Senturião. Provando do próprio veneno, a ASF sofreu dois gols em poucos minutos e amargou um 2 a 2 no intervalo de partida.
A segunda etapa repetiu a inicia
l e aos 2 minutos Moskito colocava Santiago à frente novamente. A alegria não durou muito e Badico, autor dos dois primeiros gols de Caçapava, deixou tudo igual novamente.
A partir daí o jogo se tornou dramático. Após o quarto gol, marcado por Felipe, a ASF sofreu a virada por 5 a 4, empatou com Vazinho e sofreu o 6 a 5, resultado que só reverteu no segundo final, quando Japonês driblou para o meio e chutou forte para empatar e dar números finais ao jogo: 6 a 6.
Com o resultado a ASF segue em quinto no grupo 1, com 9 pontos. Já a ACF, adversária direta, permanece na quarta colocação, agora com 11 pontos. A equipe de Santiago foi favorecida pela derrota do Palmeiras, que foi goleado pelo União em Santa Maria por 5 a 1.
No próximo sábado, 18, a equipe de Santiago vai a São Sepé, onde enfrenta o lanterna La Máquina na abertura do returno.
Reforço
Após o jogo a direção avaliou o resultado como péssimo. Apesar disso, avaliações mais detalhadas sobre o resultado e o prosseguimento dos trabalhos só serão conhecidas a partir de segunda-feira.
O início de semana também pode ser de chegada de reforços. O goleiro Carlos André, titular da AGSL - São Luiz - em disputas recentes da Série Ouro, tem boa aceitação e pode ser apresentado. Outro nome que despertava interesse, o pivô Diógenes, acertou com Ijuí para a sequência da Bronze.
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