É isso que a equipe do Cruzeiro precisa para conseguir sua classificação para a próxima fase do Campeonato Gaúcho Juvenil B.
Com uma péssima campanha, conquistando apenas dois empates e nenhuma vitória nos sete jogos já disputados, marcando sete gols e sofrendo quinze, o time santiaguense precisa vencer seus três últimos jogos, sendo dois fora de casa, e ainda torcer para Novo Horizonte não marcar mais nenhum ponto.
Próxima decisão: A próxima partida do Cruzeiro será somente no dia 30, sábado, em Santa Rosa contra a equipe local que lidera a Chave B com 16 pontos ganhos.
Treinador Rodrigo: Em conversa com o treinador do Cruzeiro Rodrigo Rosa, ele comentou a péssima companha no Gauchão e sua visão quanto ao futuro do grupo:
Técnico Rodrigo ao lado de Mano Menezes |
“Na minha humilde opinião estamos fazendo um trabalho de
reestruturação do clube, principalmente da categoria Sub-17. Por que falo isso?
Até os anos anteriores, não tínhamos a categoria disputando Gauchão, e sim a
Sub-15. Por isso o clube tinha que trazer jogadores de fora para a disputa da
Copa Santiago. Agora recém demos o primeiro passo para essa reorganização.
Começamos fazendo a Sub-17 disputar o Gauchão para então
podermos avaliar se alguns jogadores poderão ser aproveitados posteriormente
para a Copa Santiago, ou seja, uma continuidade de aproveitamento como um todo,
visando o ano inteiro, não somente para o Gauchão ou para a Copa.
Quanto ao Gauchão, a equipe é jovem ainda, estamos com 6
jogadores com idade de Sub-15, mais 12 que são seu primeiro ano de juvenil, e
pouquíssimos nascidos em 1999 (último ano de juvenil), mas que não tem a
experiência suficiente para resolver esse tipo de competição.
É um trabalho de formiguinha, visando o longo prazo, até
porque a pressa é a velocidade burra que o futebol “criou” para os
resultados e o que vem acontecendo é um cenário NACIONAL de má formação de
atletas (ou no mínimo despreparados) para a evolução do nosso futebol
brasileiro.
Aqui em Santiago ainda é um pouco mais complicado, existem
pesquisas de performance (futebol) que apontam que a cada 3.000 atletas, um é
aproveitado para ser ou vir a ser um jogador diferenciado para o futebol (se
tornar profissional), e aqui de 65 atletas que fizeram testes (incluindo
meninos de 14 anos que não poderiam nem jogar esse campeonato) tivemos que
aproveitar 25.
Ou seja, tem coisa errada, a demanda é pequena para termos
avaliação quantitativa e qualitativa para formarmos um elenco mais competitivo.
Mas sabemos que estamos no caminho certo, e que iremos sim
colher, mas nem nesse ano e talvez ainda não na próxima temporada... Mas o
produto final com certeza será satisfatório”.
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