sábado, 16 de julho de 2016

Nove pontos e um milagre para seguir vivo


É isso que a equipe do Cruzeiro precisa para conseguir sua classificação para a próxima fase do Campeonato Gaúcho Juvenil B. 

Com uma péssima campanha, conquistando apenas dois empates e nenhuma vitória nos sete jogos já disputados, marcando sete gols e sofrendo quinze, o time santiaguense precisa vencer seus três últimos jogos, sendo dois fora de casa, e ainda torcer para Novo Horizonte não marcar mais nenhum ponto.

Próxima decisão: A próxima partida do Cruzeiro será somente no dia 30, sábado, em Santa Rosa contra a equipe local que lidera a Chave B com 16 pontos ganhos.

Treinador Rodrigo: Em conversa com o treinador do Cruzeiro Rodrigo Rosa, ele comentou a péssima companha no Gauchão e sua visão quanto ao futuro do grupo:

Técnico Rodrigo ao lado de Mano Menezes

“Na minha humilde opinião estamos fazendo um trabalho de reestruturação do clube, principalmente da categoria Sub-17. Por que falo isso? Até os anos anteriores, não tínhamos a categoria disputando Gauchão, e sim a Sub-15. Por isso o clube tinha que trazer jogadores de fora para a disputa da Copa Santiago. Agora recém demos o primeiro passo para essa reorganização.

Começamos fazendo a Sub-17 disputar o Gauchão para então podermos avaliar se alguns jogadores poderão ser aproveitados posteriormente para a Copa Santiago, ou seja, uma continuidade de aproveitamento como um todo, visando o ano inteiro, não somente para o Gauchão ou para a Copa.

Quanto ao Gauchão, a equipe é jovem ainda, estamos com 6 jogadores com idade de Sub-15, mais 12 que são seu primeiro ano de juvenil, e pouquíssimos nascidos em 1999 (último ano de juvenil), mas que não tem a experiência suficiente para resolver esse tipo de competição.

É um trabalho de formiguinha, visando o longo prazo, até porque a pressa é a velocidade burra que o futebol “criou” para os resultados e o que vem acontecendo é um cenário NACIONAL de má formação de atletas (ou no mínimo despreparados) para a evolução do nosso futebol brasileiro.

Aqui em Santiago ainda é um pouco mais complicado, existem pesquisas de performance (futebol) que apontam que a cada 3.000 atletas, um é aproveitado para ser ou vir a ser um jogador diferenciado para o futebol (se tornar profissional), e aqui de 65 atletas que fizeram testes (incluindo meninos de 14 anos que não poderiam nem jogar esse campeonato) tivemos que aproveitar 25.

Ou seja, tem coisa errada, a demanda é pequena para termos avaliação quantitativa e qualitativa para formarmos um elenco mais competitivo.


Mas sabemos que estamos no caminho certo, e que iremos sim colher, mas nem nesse ano e talvez ainda não na próxima temporada... Mas o produto final com certeza será satisfatório”.

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