domingo, 21 de agosto de 2016

Torcer sempre, ignorar os erros jamais


Assim como na Copa do Mundo de 2014, na Olimpíada do Rio torci muito (e ainda torço, porque daqui a pouco tem vôlei masculino em quadra) pelo Brasil. Ao contrário de muitos que dizem que não podemos sediar grandes eventos assim, creio que um país do tamanho do nosso não pode deixar de organizar eventos dessa magnitude porque nossos governantes não sabem o que fazer com os recursos que têm - ou pior do que isso, sabem e não o fazem -.

Como em 2014, quando muitos torceram contra, parei para torcer e acompanhei na medida do possível os jogos de futebol. Torci muito pelo ouro da meninas e torci na mesma medida pelo ouro no masculino. Confesso que na primeira fase, como milhões de brasileiros, deu raiva ver a seleção jogando aquela bolinha, mesmo na goleada sobre a Dinamarca. A classificação chorada amenizou um pouco as fracas atuações e nos permitiu acreditar que poderíamos seguir adiante, por que não, até a final?

A partir do jogo contra a Colômbia o Brasil encontrou-se, ousou, foi mais criativo, superou as dificuldades, foi mais Brasil. Foi aí que se tornou merecedor da disputa da medalha, da nossa torcida mais entusiasmada e até do sofrimento de uma disputa por pênaltis contra a poderosa Alemanha, mesmo que ela não seja aquela mesma dos 7 a 1.

Com o Ouro no peito e com um técnico identificado com o nosso futebol é possível voar mais alto, sonhar com novas conquistas, mas, num primeiro momento, sonhar com melhores atuações e uma vaga na próxima Copa do Mundo, chegando lá com condições de disputar o título.


E assim somos, torcedores-comentaristas-blogueiros-apaixonados! Torcemos sim, mas jamais ignorando erros. Os garotos do Brasil - apesar do tom de arrogância após a conquista - mostraram isso. Provaram que quem sabe "ler" as críticas (e algumas foram muito pesadas) e revertê-las em algo positivo pode ir além, muito além. Ao topo. Já os que vivem para remoê-las e não as transformam em motivação, em força para se reerguer e dar a volta por cima, estes jamais nada além de fracassados, fracos e eternamente derrotados.


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